Sociedade civil
i) Criar e fortalecer redes sobre eleições e violências (política e eleitoral, de gênero, de raça etc.)
A sociedade civil, por meio de organizações como do Instituto Marielle Franco,
da Terra de Direitos e da Justiça Global, Criola, Instituto Alziras e tantas outras, faz um papel central de coleta de dados, análise e construção de recomendações sobre violência política contra grupos historicamente marginalizados. Esse trabalho foi e é fundamental para o avanço legislativo e político das estratégias para o combate à violência política de gênero, bem como para auxiliar as próprias candidatas a buscarem responsabilização de seus agressores. Assim, é primordial fortalecer as redes e coalizões que se dediquem à pesquisa, advocacy e ao lobby sobre eleições, e à garantia da segurança e participação de grupos historicamente marginalizados na política.
Entre as ações conjuntas que as redes de organizações da sociedade civil podem encabeçar estão:
(i) litígio estratégico em casos de violência política de gênero, como uma forma de incidência direta no poder judiciário;
(ii) mediação entre vítimas de violência política e plataformas, para garantir maior proteção às candidatas, políticas e mulheres que atuam politicamente nas redes sociais; e
(iii) parcerias com plataformas, para o aprimoramento das políticas de discurso de ódio, bullying e de integridade eleitoral.